Provavelmente você já foi vítima de um golpe financeiro ou conhece alguém que foi.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira dos Bancos
(Febraban) 22% das pessoas já sofreram com algum golpe.
Além disso, como as fraudes e os golpes financeiros mudam todos os dias é essencial
estar informado. Por isso, separamos os golpes financeiros mais comuns e como você
pode evita-los.
Golpe no WhatsApp
Temos certeza que desse você já ouviu falar. Basicamente os golpistas descobrem o
número do celular e o nome da pessoa de quem irão clonar a conta no WhatsApp.
Com esses dados, os criminosos tentar cadastrar a conta do aplicativo da vítima no
celular deles. Para inserir o código de segurança enviado por SMS pelo aplicativo, eles
enviam uma mensagem pelo WhatsApp fingindo ser do Serviço de Atendimento ao Cliente
do site de vendas ou da empresa em que a vítima tem cadastro e solicitam o código.
Com o número em mãos, eles conseguem replicar a conta em outro celular e acessar
todo o histórico de conversas e contatos. Assim, os criminosos enviam mensagem para
os contatos pedindo dinheiro emprestado como se fossem a pessoa.
Como evitar
Nas configurações do aplicativo vá em conta, depois em configurações e ative a
confirmação em duas etapas, assim você diminui a chance de roubarem seu número.
Além disso, nas configurações de privacidade, deixe sua foto de perfil pública apenas
para seus contatos e nunca compartilhe seu código de segurança.
Golpe da troca de cartão
Nesse caso, os golpistas que trabalham como vendedores prestam atenção quando
você digita sua senha na maquininha de compra e depois trocam o seu cartão na hora
de devolvê-lo. Assim, eles conseguem fazer comprar usando o seu dinheiro. Isso
também pode acontecer com desconhecidos oferecendo ajuda no caixa eletrônico.
Como evitar
Fique ligado na hora das comprar. Sempre confira se é o seu nome que está impresso
no cartão devolvido e, se possível, passe você mesmo o cartão na máquina de compra
em vez de entregar para a pessoa.
Golpe do falso boleto
O boleto pode chegar como uma falsa correspondência bancaria de uma loja ou ainda
em formato eletrônico por SMS, e-mail ou WhatsApp que direcionam para páginas
falsas para download de uma fatura forjada. Como os boletos são muitos parecidos
com os originais, o cliente acaba pagando e o valor é direcionado para a conta do
fraudador, ou seja, o golpista recebe e o cliente fica com a cobrança real sem pagar.
Como evitar
Preste atenção nos dados do beneficiário do boleto. Independente de como você irá
pagar, essas informações sempre são exibidas antes de você completar o pagamento.
Verifique o CPF ou CNPJ, a data de vencimento e o valor. Fique de olho também se os
três primeiros números do código de barras correspondem ao código do banco.
