O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no último mês os resultados do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre de 2024 (1T2024). Conforme levantamento do IBGE, o PIB do Brasil apresentou alta de 0,8% na comparação com o mesmo período de 2023. Além disso, o setor de serviços foi o principal responsável pelo avanço.
Melhora no PIB do Brasil
O crescimento de 0,8% do PIB do Brasil nos primeiros três meses de 2024, indica uma leve recuperação, especialmente após dois trimestres em que o indicador ficou estagnado. Junto disso, o resultado significa alta de 2,5% no acumulado dos últimos 12 meses.
Em valores correntes, este crescimento representa um total de R$ 2,7 trilhões ao longo do 1T2024. Alguns fatores contribuíram para tal avanço. Neste sentido, o IBGE destacou questões como a melhora no mercado de trabalho e a queda nas taxas de juros.
Além disso, o controle da inflação e a sequência nos programas sociais, em especial os de redistribuição de renda, serviram como apoio para o resultado positivo. Vale o destaque que o mercado já projetava este resultado de alta.
Outra consideração relevante é relacionada ao fato de que o Produto Interno Bruto do 1° trimestre não “contabilizou” os efeitos da tragédia no Rio Grande do Sul. Dessa forma, a tendência é que o impacto econômico e social causado pelas chuvas que afetaram o estado e sua população tenham peso nos resultados do próximo resultado trimestral.
Indicador por setores
O grande destaque do período foi o setor de serviços, que teve alta de 3% ao longo dos primeiros três meses deste ano. O bom desempenho das atividades de informação/comunicação e comércio ficam como destaque.
Enquanto o segmento de “serviços” foi destaque, a agropecuária foi no caminho contrário, tendo uma queda de 3% no paralelo com o último ano.
Por fim, especialistas indicam que o crescimento da economia no período foi baseado no aumento da demanda interna. Cenário diferente ao do último ano, quando as exportações do agronegócio impulsionaram o avanço do PIB do Brasil. A expectativa do Banco Central é que o Produto Interno Bruto cresça 1,9% este ano.
