Você fica preocupado com seus avós caindo em possíveis golpes? A preocupação é justa, mas ela também deve se estender às novas gerações. Ao menos é isso que aponta uma pesquisa realizada pela LexisNexis Risk Solutions, empresa global de análise e dados.
Conforme o levantamento, as gerações mais jovens são tão suscetíveis aos golpes virtuais quanto os idosos. No texto explicamos a pesquisa e apontamos os principais destaques do estudo.
Golpes não “enxergam” idade
Conforme pesquisa da LexisNexis Risk Solutions, houve aumento mais acentuado no número de fraudes financeiras, por meios digitais, em duas faixas etárias. A de pessoas acima de 75 anos e as que têm entre 18 e 24 anos.
Na contramão do que prega o senso comum, não são apenas os idosos que estão expostos aos golpes financeiros na internet. A faixa dos mais jovens cresceu cerca de 30% ao longo dos últimos anos.
Vale pontuar que a pesquisa apontou um número crescente nas duas faixas, porém os idosos têm maiores perdas em golpes dessa natureza, especialmente por terem um patrimônio mais elevado.
Brasil como incubadora de golpes
Durante o painel “combatendo o aumento da fraude global”, que aconteceu na Febraban Tech deste ano, o Brasil foi apontado como uma incubadora de golpes financeiros. Em outras palavras, diversas fraudes são iniciadas em território nacional e – posteriormente – “exportadas” para vítimas em outras nações.
Além desta informação de reforçar como brasileiro está exposto a golpes frequentemente, ela ganha mais peso quando avaliamos que as fraudes e os golpes custam aos consumidores mais de US$ 1 trilhão em perdas em todo mundo.
Entre os motivos que colocam o Brasil como “incubadora” neste tipo de crime, está o hábito da população não verificar a segurança da mensagem recebida. Por fim, os golpistas baseiam golpes dessa natureza em dois pilares, ofertas irreais e emergência no tom da mensagem, práticas que fazem com que vítimas sofram com este tipo de fraude.